O abastecimento de água na Estância Turística de Olímpia está ganhando novo reforço. Desta vez, a cidade foi contemplada com um novo poço artesiano e um reservatório do Programa Água é Vida, do Governo do Estado de São Paulo, que, nesta semana, começou a ser perfurado pela autarquia Daemo, na região dos bairros bairro Cote Gil e Tropical 2.

O novo poço artesiano terá profundidade de 250 metros e será equipado com bomba submersa, tubulação, cabeamentos e painel de acionamento. A expectativa de vazão é de, pelo menos, 30 mil litros de água por hora, podendo ampliar a produção diária em mais de meio milhão de litros por dia, o que além de beneficiar diretamente a população da região atendida, trará benefícios ao sistema de abastecimento de água da ETA Olhos D’Água.

Após entrar em funcionamento, o poço reforçará a segurança operacional e o abastecimento dos bairros Tropical 1 e 2, Cote Gil, Alto Cote Gil, Nova Elisa, Silva Melo, Álvaro Brito e adjacências, pois será interligado ao reservatório já existente no Tropical 2, oferecendo ainda mais água aos moradores.

Já o novo reservatório metálico terá capacidade de armazenamento de 200 metros cúbicos de água. Para a instalação do reservatório, a Daemo está elaborando um estudo sobre a viabilidade de instalação em local mais adequado para garantir o abastecimento da população.

A opção pela instalação no local foi definida tendo em vista que é uma região estratégica com acesso ao Córrego do Matadouro, que irá beneficiar uma área populosa e em crescimento na cidade, considerando ainda que outras regiões receberam outros investimentos recentes e obras de abastecimento que estão em andamento.

O Programa Água é Vida, coordenado pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, está dividido em quatro eixos principais: Águas Subterrâneas, Rios Vivos, Barramentos e Cooperação Técnica com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

No eixo Águas Subterrâneas, no qual Olímpia foi contemplada, o Estado vai investir R$ 141 milhões para perfurar 138 poços tubulares em 120 municípios que não são atendidos pela Sabesp.

Somente em Olímpia, o investimento será de aproximadamente R$ 800 mil, além da contrapartida da Daemo na entrada de energia elétrica, construção da adutora do poço até o reservatório e adequações civis necessárias.